MODELO DE BERGANTIM CONSTRUIDO POR MIM
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Bergantim
O bergantim era o mais subtil e veloz dos navios de remo de traça europeia utilizados pelos portugueses. Equipava com dez a dezanove bancos, apenas com um remador, tendo raramente postiça. Os bergantins podiam ter coxia como os outros navios de remo, mas na maioria dos casos tinham bancos corridos, de bordo a bordo. Armavam com um ou dois mastros que podiam ser abatidos e que envergavam alternadamente pano redondo ou latino. Não era comum que tivessem arrombada de artilharia; a ordenança atribuída pelos oficiais no “Alardo de 1525” cifrava-se em sete peças: um falcão e seis berços. Os bergantins eram navios muito rápidos e manobráveis e nos primeiros tempos da presença portuguesa no oriente tiveram o exclusivo das missões de ligação, reconhecimento e transporte táctico. Mais tarde, parte dessas funções passaram para os catures indianos, ainda mais ligeiros e sem dúvida mais baratos. Os portugueses do século XVI tinham o hábito de destacar um bergantim (pelo menos) para serviço de cada fortaleza importante, particularmente nas zonas onde a presença naval não era significativa nem permanente. Foi assim em Marrocos e na costa oriental de África. Na costa da Índia, a presença de uma grande armada dispensava este apoio nas grandes bases de Cochim e Goa. Nos outros portos, os navios de suporte podiam ser fustas, paraus e catures. Os bergantins portugueses podiam ser equipados com chusmas de bonasvolhas (remadores voluntários ou assoldados) exclusivamente portugueses, que garantiam prestações superiores e se podiam adicionar ao número dos combatentes. O bergantim era também uma embarcação de aparato e cerimónia, sendo um favorito de monarcas e grandes senhores.
Fonte: Internete
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