domingo, 17 de março de 2013

CARAVELA ESPANHOLA

 
 
 CARAVELA ESPANHOLA
e mais dois bibelots
Um é a casca de uma caracoleta sobre uma base de cortiça
O outro é uma bigorna de ferreiro com o respectivo martelo
 
 
 

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       CARAVELA
  
Sendo um navio ligeiro, com grande número de aplicações a caravela teve também várias derivações relativamente ao plano vélico, ou seja à configuração de mastros e tipos de velas utilizadas.

   No Mediterrâneo e nas navegações das descobertas, tornou - se necessária a utilização da caravela latina ou de velas triangulares, por causa da grande vantagem que aqueles navios apresentavam por puderem "bolinar" com facilidade. Ou seja: Se o navio estivesse em dificuldades e tivesse que voltar para trás, poderia voltar mesmo contra o vento.

   Já em águas onde eram conhecidas as rotas e onde se podia utilizar a vantagem de conhecer exactamente quais os ventos dominantes, a vela latina (triangular) não tinha tanta utilidade porque se a caravela fosse equipada com uma vela quadrada que tinha uma área vélica muito maior (que pelo facto de rodar sobre o mastro principal se chamava pano redondo e leva a que o navio seja apelidade de caravela rotunda ou redonda) poderia aproveitar melhor o vento e ser assim maior, podendo trasportar maior quantidade de carga.

Já no Mediterrâneo, onde muitas vezes a calmaria é total e onde mesmo a caravela latina tinha dificuldade em operar, a caravela redonda de velas rectangulares ou quadradas eram de pouca ou nenhuma utilidade.

   O alegado filho do Duque de Beja, Cristovam Colom, mais conhecido como Cristovão Colombo utilizou este tipo de navio na pequena frota de três navios com que descobriu as ilhas da América Central, e com que posteriormente explorou aqueles territórios americanos.

Fonte: Internete


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